terça-feira, 30 de junho de 2009

till we found a sea of green

pois é, né. eu to com uma sensação gigante de ter sido mal compreendida. sei lá, não dá pra explicar um negócio desses, como não dá pra explicar porque eu sonhei com o sidney magal esses dias. mas enfim. acho que é por causa da prova de amanhã que definirá se meus próximos seis meses serão uma chatice, ou não.
pra piorar, resolvi reavivar meus tempos de beatlemaníaca e tô ouvindo beatles de novo diretaço. daí eu me dei conta da capacidade que  tenho pra lembrar de letras das músicas deles que não ouço há mil anos, e no entanto, lembrar do que eu ouvi na aula de análise do cinema I na semana passada é difícil, né? bem, só sei que ontem de madrugada tava vendo o hiroshima, mon amour, do alain resnais e caindo no sono, pq tinha dormido 3 horas na noite anterior. resolvi então parar de brigar com as pálpebras e tirei o filme, até porque é um crime ficar pescando no meio dessa obra-prima (sério). aí, por causa de uma mania fresca de dormir com o barulho da tv, resolvi por o primeiro dvd do ringo “amado da tia” starr, e praquê. o sono se foi. e nessa diversão toda me dei conta que estava cantando alto junto com o levon helm, em plena altas horas da  madrugada. diante disso, resolvi que era melhor dormir mesmo porque já tava com vergonha alheia daquele casaco rosa que o ringo usava até a metade do show.
eu só queria que essa semana terminasse de uma vez, e eu estivesse de férias, at last. esse semestre foi ruim pra mim. tive problemas físicos causados por problemas emocionais, e isso é bem pior do que ficar gripada porque peguei chuva. – e eu quero ir pra casa, né. pras pessoas que eu costumo chamar de lar.
mah enfim. a sensação de ser mal compreendida permanece. o negócio agora é ir dormir, colocando qualquer filme que eu já saiba de cor, e programando a tv pra desligar. porque nessas alturas da minha vida, não dá pra ficar gastando luz. até porque, como já diria minha mãe, aqui ninguém é sócio da copel, néam.

2 comentários:

B.Davis disse...

"e eu quero ir pra casa, né. pras pessoas que eu costumo chamar de lar."
lindo =]

Rodrigo Alonso disse...

aqui ninguém é sócio da copel. aheuaheu
Nossa, eu tô assim, quero logo desaparecer daqui, que passe um furacão e me jogue logo em londrina!
é o fogo de não saber mais como passar o tempo longe daqueles que sempre nos ensinavam a gostar do tempo junto deles - e não do tempo desperdiçado.